Solange Mano, graduada em Direito pela PUC/RJ trabalhava como executiva quando resolveu em 87 fazer cerâmica de  hobby.  O barro cada dia vai tomando mais espaço em sua vida.  Em 92 vai ser assistente de sua mestra Sylvia Goyanna e abre seu atelier em 94.  Volta para PUC para cursar Pós-Graduação em História da Arte e Arquitetura no Brasil.

Nesses trinta anos ela participa de exposições workshops e seminários no Brasil, Europa e América Latina.

Acreditando que um sonho sonhado sozinho é apenas um sonho... mas, um sonho sonhado junto se torna realidade resolveu através do Facebook em 2012 criar o Dia do Ceramista... hoje, onze anos após se tornou uma comemoração de vários países do mundo. POTTER'S DAY!

Em 2021 recebe o título de Embaixadora de Turismo do Rio de Janeiro.  Tem como objetivo divulgar a Cerâmica de Atelier no Brasil.

Para Solange o Barro nos leva a trabalhar de várias maneiras, criamos o espaço interno brincando com o externo.  Forma, volume e cor resultam do pensar e do fazer, tentando não deixar à parte o seu lado poético.

Solange Mano adora transformar o barro em cerâmica e com auxílio do forno nos tornar aptos a atravessar os séculos.  Se sobrar um só caquinho... Ele será capaz de contar um pouquinho do tempo em que vivemos.  Através desses pequenos pedaços conhecemos boa parte da história da humanidade!!!  Não duvide... O mármore e o bronze do Coliseu faz muito tempo que se foram... O que vemos hoje é cerâmica.

Se me perguntarem: O que é mais importante para se tornar um ceramista... diria sem pestanejar... ser paciente, humilde, determinado e não ter medo de ser feliz.

Trabalhamos com o barro... ele determina a hora que podemos fazer... isto ou aquilo... se não estiver no tempo certo... o resultado será sofrível... ou não conseguiremos... Peça pronta... Isto é... no ponto certo para ser levada ao forno... entregamos ao "grande dragão"... fechamos a porta... e aguardamos a queima; dependendo do forno, esperamos meio dia... um dia... ou vários dias... Saber como ficaram as peças... está fora do nosso alcance (ainda não inventaram um forno transparente) e aprendemos que se está fora do nosso controle... nada podemos fazer... e... que esperar... faz parte da imensa alegria que é abrir uma fornada de esmalte... sim... isso quando já estamos quase morrendo de tanta curiosidade... mas... vamos combinar, somos uns privilegiados... todas essas emoções se repetem a cada fornada.